Hipertireoidismo
O que é?
Trata-se de uma disfunção da tireoide caracterizada pelo hiperfuncionamento e consequente aumento da produção de hormônios.
Causas
A Doença de Graves é a causa mais comum dessa disfunção. Entretanto vale ressaltar que pode ser causada também pelo bócio nodular tóxico, caracterizado pela presença de nódulos tireoidianos (único ou múltiplos), tireoidite ou Nódulo tóxico individual.
Diagnóstico
Para o diagnóstico de hipertireoidismo, são importantes a análise de sintomas e a realização de exame físico. Posteriormente, para confirmação, o médico solicitará testes a fim de medir os níveis de TSH, T3 e T4 no organismo.
Tratamento
O tratamento pode ser medicamentoso e a terapia com iodo radioativo está entre as opções mais utilizadas. Há ainda casos nos quais é necessário o procedimento cirúrgico.
Hipotireoidismo
O que é?
Trata-se de uma disfunção da tireoide caracterizada pelo hipofuncionamento e consequente diminuição da produção de hormônios. O hipotireoidismo pode ser:
Causas
A Tireoidite Crônica de Hashimoto é a causa mais comum dessa disfunção. Entretanto vale ressaltar que pode ser causada também por falta de iodo, inflamação na tireoide, distúrbios hereditários e entre outros.
Diagnóstico
Para o diagnóstico de hipotireoidismo, são importantes a análise de sintomas e a realização de exame físico. Posteriormente, para confirmação, o médico solicitará testes a fim de medir o nível de TSH no organismo.
Tratamento
O tratamento envolve reposição do hormônio tireoidiano, a fim de suprir a falta de produção hormonal.
Câncer de Tireoide
O que é?
O câncer de tireoide está entre os mais comuns que acometem a região de cabeça e pescoço. Os principais tipos são o Carcinoma papilífero, que é o mais comum (75 a 80% dos casos) e possui boas chances de cura. O Carcinoma folicular (10 a 15 % de incidência) também têm índices consideráveis de cura. Já o Carcinoma Medular costuma ser mais grave, mas é mais raro (3,5% dos casos). Outro tipo de câncer de tireoide é o Carcinoma Indiferenciado ou anaplásico, que infelizmente, pode ser fatal, ainda que raro (1,5% dos casos).
Fatores de risco
Os principais fatores de risco são exposição à radiação, hereditariedade ou histórico familiar.
Diagnóstico
Para o diagnóstico, é necessário uma avaliação do quadro clínico e sintomas apresentados pelo paciente. É possível que seja solicitada uma ultrassonografia do pescoço, a fim de verificar a presença de um nódulo. Para confirmação do câncer de tireoide, é solicitada uma punção aspirativa, a fim de analisar se o nódulo é maligno ou não.
Tratamento
O tratamento é cirúrgico, realizando a tireoidectomia que pode ser parcial ou total, a qual consiste na remoção da glândula. Além disso, pode ser necessário o esvaziamento cervical, procedimento em que resseca-se os gânglios linfáticos acometidos pelo tumor.
Indicações Cirúrgicas
Na maioria das vezes, indica-se a realização de procedimentos cirúrgicos em patologias tireoidianas nos casos nos quais há bócios volumosos (nódulos grandes) e quando os mesmo começam a manifestar sintomas. Assim como em quadros de patologias suspeitas ou positivas para câncer.
Tipos de procedimentos
Denominada Tireoidectomia, a cirurgia para a retirada da glândula tireóide pode ser realizada de forma parcial, retirando apenas parte da mesma, ou parcial, tirando-a por inteiro.
Basicamente, a indicação e decisão entre parcial ou total depende de alguns critérios relacionados à doença, ao paciente e ao tamanho do nódulo ou do tumor.
Atualmente, a cirurgia robótica pode ser uma alternativa para a cirurgia de tireoide, ainda que menos utilizada. É possível realizar por abordagem retroauricular - por trás da orelha - ou por via transoral, através do procedimento denominado Tireoidectomia endoscópica transoral (TOETVA) ou tireoidectomia robótica transoral (TORTVA).
Indicada para casos de nódulos tireoidianos menores, em tireóides que não apresentam processo inflamatório intenso, como a tireoidite, e para lesões que não possuem extensão externa tireoidiana. Ou seja, as principais indicações são para tireoides menores, pouco volumosas. Trata-se de uma cirurgia que não tem corte externo e, portanto, é realizada internamente à boca.
É um procedimento novo, que apresenta como benefício, basicamente, a questão estética. No entanto, é importante destacar alguns pontos relacionados aos riscos desse procedimento, os quais são diferentes ou não ocorrem na cirurgia convencional: a perda de sensibilidade do lábio ou diminuição do movimento de abaixamento do canto da boca e ainda mais raramente a possibilidade de ocorrência de embolia gasosa.
Ainda que seja muito raro acontecer algum tipo de complicação letal, é possível que aconteça, por isso é essencial que o paciente saiba dos possíveis riscos antes de tomar a decisão.
Apesar de esta ser uma dúvida bastante comum, a maioria dos nódulos tireoidianos, 95%, é benigna.
Estima-se que 10% dos pacientes submetidos à cirurgia na tireoide sofram algum tipo de alteração temporária na voz e, em menos de 1% dos casos, tais alterações podem tornar-se definitivas, sendo necessária a Fonoterapia, a fim de recuperar ou restabelecer a função vocal.
A Tireoidectomia total ou parcial produz cicatriz com resultado estético satisfatório e, geralmente, a incisão não ultrapassa os 5 cm, a não ser que, devido a fatores, como aspectos anatômicos do paciente ou tipo de cirurgia, seja necessário um corte maior. Já quando é realizada a Cirurgia transoral o benefício estético é maior, pois não apresenta corte externo. Entretanto os risco são maiores do que na cirurgia convencional. Nas cirurgias robóticas, as cicatrizes são mais discretas.
Como qualquer outro câncer, o da tireoide é maligno, no entanto a chance de cura é superior a 95% na maioria dos casos. O tratamento deve ser iniciado assim que for confirmado o diagnóstico por um médico especialista.
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