Tumores na Laringe
O que é?
O tipo mais comum de câncer na laringe é o carcinoma das células escamosas, o qual atinge, principalmente, a glote. A faixa etária em que predomina o surgimento da doença é entre 50 e 70 anos.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco ao desenvolvimento da doença são tabagismo e consumo abusivo de álcool. Além disso, o refluxo gastroesofágico também pode estar ligado.
Diagnóstico
Para o diagnóstico, é necessário uma avaliação médica, a fim de avaliar as queixas e sintomas apresentados, bem como o histórico do paciente e verificar os principais fatores de risco (tabagismo e alcoolismo).
Além disso, é preciso realizar uma análise do tecido, para verificar se o tumor é benigno ou não, a partir da biópsia. Pode ser solicitada também a laringoscopia direta e indireta para visualizar a região acometida . Assim é possível diagnosticar a gravidade da lesão e definir o tratamento mais adequado.
Tumores na Faringe
O que é?
A Faringe pode ser dividida em três regiões: orofaringe, nasofaringe e hipofaringe.
O câncer de nasofaringe localiza-se atrás da cavidade nasal e trata-se de um tipo raro da doença, enquanto o de orofaringe acomete a região da garganta localizada atrás da boca.
Fatores de risco
Assim como para os tumores na laringe, os principais fatores de risco ao desenvolvimento do câncer na orofaringe são tabagismo e consumo abusivo de álcool.
Além disso, o HPV (Vírus do papiloma humano) tem tido cada vez mais relação com o câncer de orofaringe e tal fator pode interferir na evolução apresentada pela doença, em casos nos quais o desenvolvimento do câncer é resultado da presença do vírus, pois os tumores induzidos por tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas, geralmente, apresentam pior evolução.
Em relação ao câncer de nasofaringe, é importante ressaltar que nem sempre possuem relação com o tabagismo e alcoolismo e a maioria dos casos tem ligação com fatores virais, genéticos e ambientais relacionados. Inclusive, há estudos que apontam o vírus Epstein-Barr (EBV) como causa ao desenvolvimento do carcinoma de nasofaringe.
Diagnóstico
Para o diagnóstico, é essencial avaliar os sintomas e o histórico do paciente, além de analisar se possui alguns dos hábitos (tabagismo e alcoolismo) que estão entre os principais fatores de risco.
Além disso, é preciso realizar uma biópsia, para analisar a malignidade do tumor. Podem ser solicitadas também a tomografia, ressonância magnética e exames de raio-X. Assim é possível diagnosticar a gravidade da lesão e definir o tratamento mais adequado.
Sim. A rouquidão persistente pode indicar tumor glótico ou subglótico, principalmente em pacientes que abusam do consumo de álcool e cigarro. Caso note esse sintoma, procure um médico especialista em cabeça e pescoço.
Na maioria dos casos, não. Quanto antes o tumor for diagnosticado, maior a chance de cura e menor a chance de traqueostomia. A traqueostomia definitiva acontece na minoria dos casos de câncer de laringe, geralmente em casos com diagnóstico tardio.
Após a laringectomia, há uma modificação dos caminhos da condução do ar e da alimentação: a inspiração do ar passa a ser feita pelo traqueostoma. Os aparelhos respiratório e digestivo tornam-se separados e independentes.
O traqueostoma, é necessário para a entrada e saída de ar dos pulmões. Após a laringectomia o ar não poderá circular nem pela boca nem pelo nariz, como acontecia antes.
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