Glândulas Salivares

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Glândulas Salivares


Responsáveis pela produção diária de saliva, as glândulas salivares podem ser divididas em dois grupos: 
  • Glândulas Salivares Menores - formadas por 03 pares
    • Parótidas;
    • Submandibulares;
    • Sublinguais.
  • Glândulas Salivares Maiores: são aproximadamente 600 a 1.000, presentes desde a cavidade nasal até a laringe. 
Dentre todas elas, é mais comum a realização de cirurgias nas Parótidas e Submandibulares. Em relação às disfunções que podem acometer as glândulas salivares, geralmente tratam-se de sialoadenites - conjunto de doenças inflamatórias. Tais inflamações são caracterizadas, normalmente, por edema e a presença de sinais ou sintomas (sintomatologia) dolorosos.
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Tumores nas Glândulas Salivares

O que é?

Sabe-se que 80% dos tumores que acometem a parótida são benignos e os 20% restantes são malignos. No entanto, quando fala-se em submandibular, a proporção é diferente: metade dos tumores são benignos e a outra parte é composta pelos malignos. Sendo assim, o risco do desenvolvimento de câncer na submandibular é consideravelmente maior. 

Causas

Há poucos estudos que demonstraram claramente as causas ou fatores de risco ligados ao desenvolvimento do câncer na Parótida. No entanto, existe a relação com determinados aspectos, como a exposição à radiação ionizante e o histórico familiar. 

Sinais e Sintomas

Geralmente, o nódulo apresenta crescimento progressivo e é indolor. Pode haver paralisia facial e aumento de linfonodos do pescoço e, normalmente, esses sintomas estão relacionados à presença de tumores malignos.  

Diagnóstico

Para o diagnóstico é necessário uma análise do tecido, a fim de avaliar se o tumor é benigno ou não. Tal análise pode ser realizada através da PAAF (Punção aspirativa por agulha fina) ou a partir da biópsia. 

Podem ser solicitadas também a Tomografia, Ressonância e/ou Ultrassom. Assim é possível diagnosticar a gravidade da lesão e definir o tratamento mais adequado.

O tratamento é, basicamente cirúrgico, pois em geral esses tumores não respondem bem a outros tratamentos (quimioterapia e radioterapia). Trata-se de uma cirurgia com certo nível de complexidade, a qual deve ser realizada por um Cirurgião de Cabeça e Pescoço devido às possíveis complicações. A principal delas está a ligada à passagem do nervo facial pela glândula. Tal nervo é responsável pelo movimento da face.


Ainda que a cirurgia seja desenvolvida levando em conta tal complicação, a depender da localização do tumor, é possível que o grau de complexidade aumente, elevando os riscos e, como ocorre a manipulação do nervo facial, existe a possibilidade de alguma disfunção acometer a glândula. Entretanto, tal problema pode ser amenizado ou corrigido a partir da fisioterapia.

O tratamento é, basicamente cirúrgico e ocorre a remoção total da glândula. Em relação às complicações de tal procedimento, é essencial destacar que está ligada, assim como na cirurgia da parótida, ao território anatômico das glândulas, tendo em vista a delicadeza de tal área, devido à presença do ramo marginal do nervo facial, do nervo lingual e do nervo hipoglosso na região e por conta da possível manipulação de tais nervos durante a cirurgia. 


A cirurgia na submandibular pode ser realizada via Cirurgia Robótica por Abordagem Retroauricular. O uso de tal abordagem vem crescendo recentemente e permite a entrada de braços do robô para remoção de tumores da submandibular. É possível que esta técnica seja indicada também em casos de remoção da glândula por conta de cálculos. É essencial ressaltar que essa abordagem deve ser realizada por um cirurgião de cabeça e pescoço habilitado a utilizá-la com segurança, pois são poucos aqueles que estão aptos a realizar a cirurgia robótica para esse tipo de abordagem. 


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