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Como é o tratamento para câncer nas glândulas salivares?

OncoCP • abr. 27, 2020
As glândulas salivares são essenciais para o funcionamento do organismo. Isso porque elas são responsáveis pela produção e secreção de saliva, que lubrifica a boca e a garganta, inicia o processo digestivo e, ainda, ajuda a prevenir infecções na região.

O câncer nas glândulas salivares representa apenas 1% dos casos de câncer. No Brasil, ele acomete de 1 a 2 indivíduos para cada 100 mil habitantes. O tratamento do câncer nas glândulas salivares depende da sua localização e extensão. Conheça abaixo as opções disponíveis para tratar a doença e, ainda, como é feito o diagnóstico do tumor.

Boa leitura!

Como a doença é diagnosticada?

Em alguns casos, o exame clínico já é suficiente para determinar a existência do tumor nas glândulas salivares. Porém, geralmente, é preciso realizar exames de imagem para avaliar a natureza e a extensão da lesão. 
Os mais comuns são:
  • Ultrassonografia;
  • Tomografia;
  • Ressonância magnética.
  • Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) 
A tomografia e Ressonância magnética costumam ser indicados para a melhor avaliação da extensão dos tumores mais avançados. E a PAAF para determinar se o tumor é benigno ou maligno.

Como é feito o tratamento do câncer nas glândulas salivares?

A terapia-padrão para esse tipo de câncer é a cirurgia. A técnica utilizada depende da localização e extensão da doença.

Confira abaixo:

1 - Glândulas na Parótida

Cerca de 85% dos tumores que acometem a região ocorrem nessas glândulas. Como a maioria desses cânceres têm início no lobo superficial, que é a parte externa da glândula, eles podem ser tratados mediante a remoção desse lobo, no procedimento denominado parotidectomia superficial.

Se o tumor estiver avançado e atingiu tecidos mais profundos, porém, é preciso retirar a glândula integralmente na cirurgia chamada de parotidectomia total. A radioterapia pós-operatória pode ser indicada em casos selecionados de tumores mais agressivos.

2 - Glândulas na Submandibular

Representam 15% dos tumores. Quando em estágio inicial e com baixo grau de malignidade, costuma ser indicada a cirurgia submandibulectomia. Nos casos de tumores mais avançados ou de alto grau de malignidade, é comum que o especialista recomende a realização do Esvaziamento Cervical Supraomo-Hióide, associado a ressecção da glândula e eventual radioterapia pós-operatória.

A escolha do tratamento do câncer nas glândulas salivares deve ser realizada por um especialista em cabeça e pescoço. Isso porque o tratamento adequado é o principal fator relacionada com a cura.


Procure seu médico!

Apesar de rara, a doença pode acometer pessoas de qualquer idade. Para evitar que ela prejudique a produção de saliva, é essencial buscar ajuda médica e, desta forma, realizar o diagnóstico precoce. Cerca de 72% dos portadores da doença permanecem vivos pelo menos 5 anos após a sua detecção.
O câncer nas glândulas salivares possui como tratamento principal o cirúrgico. O tipo de procedimento e se há necessidade de realizar radioterapia pós-operatória ou não depende da localização do tumor, bem como sua extensão.

Somente um especialista pode recomendar o melhor tratamento para você! Agende uma consulta conosco.

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