Existem lesões que são precursoras ou pré-neoplásicas, os dois tipos mais comuns são a leucoplasia, uma lesão esbranquiçada, que não sai a raspagem e que não melhora com o passar do tempo. Essas lesões podem em até 30% das vezes evoluir para um tumor e o outro tipo é a eritroplasia. Esse é o tipo mais de lesão mais raro e perigoso, se apresentando como uma área avermelhada e que também não melhora com o passar do tempo e apresenta maior risco de evolução para câncer.
A melhor maneira de detectar o câncer de boca em seus estágios iniciais e, consequentemente, aumentar a eficácia de seu tratamento é caso de quaisquer alterações como as citadas a cima, e que persistam por duas semanas ou mais, procurar um especialista.
Quais são os sintomas e fatores de risco?
Os principais fatores de risco são o tabagismo e consumo excessivo de álcool, ainda mais se estiverem associados um ao outro. Obesidade, exposição ao sol sem proteção e exposição a certos produtos químicos e infecção pelo vírus HPV também podem atuar como fatores de risco.
Além das feridas, das leucoplasia e eritroplasia como já foi citado, há outros sintomas que essa doença pode acarretar. Surgimento de nódulos, ou caroços, no pescoço devido ao inchaço dos linfonodos e dor ao deglutir
são alguns deles.
Em casos mais avançados do câncer, o paciente pode apresentar dificuldades na mastigação e ao engolir, bem como na fala. É possível ainda que tenha a sensação permanente de que há algo preso em sua garganta, além de notar dificuldades em movimentar sua língua.
É importante frisar que, mesmo sem qualquer fator de risco associado ao seu estilo de vida, ainda é possível desenvolver a doença. Por isso é preciso estar atento a quaisquer mudanças na coloração e machucados na boca e buscar atendimento médico logo que notar.